Ao iniciar, iniciarei com uma mentira:
Certa vez me perguntaram porque eu escrevo,
pra quem escrevo, de que forma escrevo.
Nada é planejado, tudo é fugaz e feito na hora.
Como o ultimo verso foi uma mentira, iniciarei esse com
uma afirmação. Mas o verso já acabou. E agora o que faço
òh grande leitor? Perguntas sem repostas nos remetem a um
bom e sonoro refrão, daqueles que grudam na mente. Tentarei, portanto:
Escrevo porque me encanta,
escrevo porque me espanta,
escrevo porque amo,
escrevo porque tua causa.
Minha causa?Sim, amado leitor, sua causa. A cada linha escrita,
cada verso ensaiado e pensado, ou brotado, como queriam,
na minha mente vem a imagem de um coração quebrado sendo
integrado de - ∞ à + ∞ e resultando numa equaçao diferencial linear.
Mas quem é linear?A vida é linear?Eu?Voce?
Tudo é efemero, fugaz. Inclusive esse texto.
Essa tentativa frustante de metalinguistca está para acabar
e para que isso ocorra deixarei na tuas maos leitor o seu desfecho...
Metalinguistica?
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Colaboração de Charles Elan
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Olá, leitores. Charles é meu irmão de infância e pensei em falar alguma palavras sobre ele. Mas ele, como sempre me surpreendendo, escreveu um pouco para todos nós. Vamos nos deliciar com suas palavras.
Ode à lua
domingo, 17 de abril de 2011
Oh! Lua companheira inseparável dos corações dilacerados,
Inebria-me com sua luz advinda do Sol e dai-me
o sentimento que procuro.
Um sentimento de totalidade do meu ser,
um simples e breve momento de felicidade!
Mas falta alguma coisa...
Oh! Doce e amarga lua, embebida em sua dualidade excêntrica,,
como tudo na nossa breve existência, explica-me uma coisa:
Como pode tu ser tão reveladora, causadora de epifanias tantas,
e ao mesmo tempo, trazer tanta solidão e falta da pessoa próxima ao coraçao,
mas distante aos olhos e aos meus braços?!
Oh! Lua, tu junto com o Sol regula nossas marés.
Marés oceânicas, marés de sizígia, marés de quadratura ,
marés de azar, maré de amor, maré de nossas vidas,
maré de pensamentos, maré de epifanias, mares e marés...
Oh! Lua agora, por tua causa entendo tudo o que sinto ,
tudo o que pensei. Concluo que apenas necessitamos de ti,
somos desejosos por ti, olhamos para ti, pensamos em ti,
e dormimos ao som da luz do seu crepúsculo lunar.