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Metalinguistica?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ao iniciar, iniciarei com uma mentira:
Certa vez me perguntaram porque eu escrevo,
pra quem escrevo, de que forma escrevo.
Nada é planejado, tudo é fugaz e feito na hora.

Como o ultimo verso foi uma mentira, iniciarei esse com
uma afirmação. Mas o verso já acabou. E agora o que faço
òh grande leitor? Perguntas sem repostas nos remetem a um
bom e sonoro refrão, daqueles que grudam na mente. Tentarei, portanto:

Escrevo porque me encanta,
escrevo porque me espanta,
escrevo porque amo,
escrevo porque tua causa.

Minha causa?Sim, amado leitor, sua causa. A cada linha escrita,
cada verso ensaiado e pensado, ou brotado, como queriam,
na minha mente vem a imagem de um coração quebrado sendo
integrado de - ∞ à + ∞ e resultando numa equaçao diferencial linear.

Mas quem é linear?A vida é linear?Eu?Voce?
Tudo é efemero, fugaz. Inclusive esse texto.
Essa tentativa frustante de metalinguistca está para acabar
e para que isso ocorra deixarei na tuas maos leitor o seu desfecho...


Bau Freitas             

Colaboração de Charles Elan

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Olá, leitores. Charles é meu irmão de infância e pensei em falar alguma palavras sobre ele. Mas ele, como sempre me surpreendendo, escreveu um pouco para todos nós. Vamos nos deliciar com suas palavras.


"Ah amor! A sua imagem queimou-me as retinas. Estampou-se e sempre que fecho os olhos sua beleza me invade, me viola.  Um calor vindo sabe-se lá de onde aquecia minha alma, então senti o castanho cintilante atravessando infinitas dimensões e acalentando meu espírito. Doce sensação e em diametral oposição trágico destino. Eu um espelho d’água em minha Constancia; você, uma tempestade em suas incertezas.

E recostando em meus ombros sua cabeça, uma expressão de regozijo tentava dissimular suas intenções: usar-me como consolo.  No grande palco da vida representamos muitos papéis. Até mesmo Shakespeare anda cansado. Não vou lamber-te as feridas, mas estendo-lhe a mão: iniciemos uma contradança. Sem máscaras, sem roteiro. Apenas um palco vazio onde você e eu, despidos de nossas vaidades, preconceitos e medos, nos lançaremos ao sabor da música. E nesse tango de seduções farei de ti, querida, ébria de paixão. Juntarei os retalhos do seu coração e ele tornará a bater forte e tempestuoso como o meu. Amando sem reservas. E dançaremos lentamente em um quarto em chamas. "

                  Charles Elan                          

Ode à lua

domingo, 17 de abril de 2011

Oh! Lua companheira inseparável dos corações dilacerados,
Inebria-me com sua luz advinda do Sol e dai-me
o sentimento que procuro.
Um sentimento de totalidade do meu ser,
um simples e breve momento de felicidade!

Mas falta alguma coisa...

Oh! Doce e amarga lua, embebida em sua dualidade excêntrica,,
como tudo na nossa breve existência, explica-me uma coisa:
Como pode tu ser tão reveladora, causadora de epifanias tantas,
e ao mesmo tempo, trazer tanta solidão e falta da pessoa próxima ao coraçao,
mas distante aos olhos e aos meus braços?!

Oh! Lua, tu junto com o Sol regula nossas marés.
Marés oceânicas, marés de sizígia, marés de quadratura ,
marés de azar, maré de amor, maré de nossas vidas,
maré de pensamentos, maré de epifanias, mares e marés...

Oh! Lua agora, por tua causa entendo tudo o que sinto ,
tudo o que pensei. Concluo que apenas necessitamos de ti,
somos desejosos por ti, olhamos para ti, pensamos em ti,
e dormimos ao som da luz do seu crepúsculo lunar.

Bau Freitas                  

 
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