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De volta às origens...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

É ótimo voltar pra onde tudo começou,
É tão decepcionante ver como tudo mudou,
mas que basicamente estão tao iguais,
É surpreendente  ver como sentimos tudo aquilo novamente
da mesma maneira de antes mas com um saudosismo arrebatador.

Voltando às origens...
Mais uma desculpa para eu introduzir mais algumas idéias e
me exorcisar escrevendo sobre um bucolismo que inunda-me.

Quão gratificante é acordar com gotas de orvalho
sobre os meus pés desnudos, a luz do sol sobre meu corpo,
a leve brisa matinal penetrando meus alvéolos pulmonares
Enchendo-me de sensações diversas e indescritíveis...

Meu coraçao se alegra ao sentir tudo isso,
esses sentimentos atravessam meu ser, ativam áreas do meu cérebro,
sendo transmitidas em sinapses, de dentritos a bainhas de mielina,
através do papel exercido pelo Cálcio+2 nos neurotransmissores,
perpassando pelo meus músculo faciais, contraindo-os por
diferenças de potenciais entre o Cálcio e o Potássio,
polarizando e despolarizando, ou algo chamado Sorriso.

Por tudo que passei e vivi, e tudo que hei de viver,
por tudo que vem e veio e virá,
meu Muito Obrigado!

Bau Freitas

Além de folhas, somos gotas d'água...

sábado, 4 de junho de 2011

Hoje estava fazendo aquela viagem de sempre: Salvadorà Feira de Santana. Enquanto viajava, olhava pela janela, como sempre faço. E choveu. Gostas caíram do céu e eu pensei: “Hey! Isso da um bom post para o blog! Acho que meus leitores vão gostar”.
Pois bem, meus pensamentos se iniciam mais uma vez numa daquelas tentativas de entendimento filosófico-paradoxal e no mínimo insano sobre ela a nossa querida, amável e afável VIDA. Continuando, ao observar as gotículas de água, o seu comportamento, a maneira que elas escorregavam pelo vidro, subitamente pensei: “Nós somos gotas d’água”. Pensem um pouco, algumas gotas escorriam mais rápidos que outras. Fato: Nós somos assim. Algumas pessoas mais agitadas do que outras, mais apressadas, mais elétricas, mas sem jamais deixar de ser uma gota. Algumas gotas escorriam pelo vidro e se encontravam com outras, se transformavam em uma gota maior, mais pesada, mais... Completa!(Creio eu). Não é isso que acontece? As famosas relações interpessoais que nos completam e nos levam tanta energia, podendo esse último ser bem gasta ou não a depender do usuário.
Somos gotas d’água porque a partir da mudança do vento, do universo ao nosso redor, nós temos, podemos e iremos mudar a direção do nosso rumo, nossa caminhada sempre sem rumo, sempre a mercê de tudo e de todos, nossa caminhada...infinita (Falarei sobre isso em outro post...Aguardem!)
Nós somos gotas d’água porque o que poderia ser a “morte” da gota, a chegada do sol, nada mais é do que uma etapa. O sol faz com que a gota volte ao seu lócus pré-habitado, o céu. O sol, como ceifadora da gota, assim como a morte ceifa-nos dos prazeres terrenos, nada mais faz do que reiterar de um ciclo, um ciclo chamado VIDA! Evaporamos para que possamos encontrar nossas outras moléculas amigas lá em cima e possamos assim nos carregar de tudo que há de bom e voltarmos a cair, desfalecer com força num vidro de um carro, ou de uns lençóis cheios de sangue materno e para termos certeza de que chegamos, choramos, respiramos, vivemos para sermos novamente iluminados pelo sol a cada momento da nossa breve existência, seja ora como gota ora como o que somos.O que somos? Make your choice...
Se somos gotas d’água, portanto, somos muitos! Nada de 6.5, 7 Bilhões. Somos muitos. Um conjunto de 6,02*10^23 de insanas gotas( Obrigado Avogadro!) evaporando e condensando, voltando à origem...Do pó ao pó? Melhor: Do céu ao céu, meu amado leitor. Você pode não me acompanhar na hora de minha ida, mas a gente se encontra. Não se preocupe.
Bau Freitas

 
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